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Todos nós já passámos por situações em que não nos desmanchámos a rir por serem demasiado sérias. Pior ainda quando nos toca a nós sermos vítimas de incompetentes inqualificáveis.
Como em todo o lado, em todas as profissões, em todas as actividades, há gente capaz e há... quem só sirva para fazer figura.
Não é de hoje nem de ontem que a opinião generalizada dos portugueses sobre os funcionários públicos é a de que a esmagadora maioria, e usando um termo que aprendemos nos últimos meses graças às agências de ratting, 'vale' DDD ---.
É lixo.
É só entre os funcionários públicos?
Já disse que não, mas a verdade é que décadas e décadas - deste o 'tempo da outra senhora' - de um laxismo a que emprego para a vida e direito a regalias que os outros portugueses nunca tiveram, marcou a classe com um ferrete que só uma grande 'revolução' poderá remover.
Para a Função Pública, e desde há quase um século, entrava o filho do (já) funcionário, depois o filho deste... assim, durante quatro ou cinco gerações.
Isto ao nível menor porque, conforme se subia de escalão, então já era o filho do sr. ministro, o afilhado do sr. general, a amante do sr. governador civil... e podia estender o rol.
Tinham competência para os cargos que os punham a desempenhar?
E isso o que interessava.
Claro que este cenário, nas últimas, principalmente nas duas últimas décadas e meia mudou ligeiramente. Continuavam a ser escolhidos os filhos dos mangas de alpaca, as filhas (jeitosas) das empregadas domésticas, mas com uma variante... tinham que ser cor-de-rosinha ou laranjinhas, conforme o estandarte do poder.
Quanto a competência... os parâmetros não mudaram em nada!
E nós, cidadãos, que aguentemos.
Nas repartições de finanças, nas mais variadas instituições estatais, dos correios aos hospitais.
Já fiquei de nervos em franja em mil e um locais.
Mas faltava-me passar por esta.
Estou doente. A doença não me mata mas é degenerativa e tem vindo a piorar. Já não ando sem uma protecção especial na coluna. Custa-me a andar. Porque faço menos exercício, juntamente com a medicamentação, ganhei peso e mais difícil é ainda. Os ossos não podem com o meu corpo.
Estou, por isso, de baixa médica está quase, quase a fazer seis meses. (Esta parte é importante)
Então não é que esta semana recebi uma carta do Instituto de Segurança Social, I.P. (o I não sei o que quer dizer, o P... bem, é melhor conter-me, mas se calhar trocava o I por um F...), não a solicitar-me qualquer espécie de informação, não a convocar-me para qualquer Junta Médica mas para me dar conta de que não vão mais pagar-me o Subsídio de Doença porque não têm conhecimento de que eu tenha tido rendimentos de trabalho nos últimos... seis meses.
E assim DECIDIRAM!
Sobre que bases?
Sobre um número (o da Segurança Social, neste caso)!
Que não é mais do que somos nos dias de hoje. Um número.
E a pessoa que está atrás desse número?
Importa? ´
Fica à evidência que não!!!
Não me pedem para explicar, não me dão uma oportunidade para explicar.
Ainda assim tenho sorte.
Há quem receba coisas do género alguns anos depois de já ter morrido!
Já respondi.
Claro que não lhe chamei boy - porque não gosto do 'y' e com 'i' se calhar ia-lhe parecer mal, mas espero que 'leia' o Exm.º Sr. Director da forma como eu o escrevi.
Mas não deve ter QI para isso...
Desconfio.
Todos nós já passámos por situações em que não nos desmanchámos a rir por serem demasiado sérias. Pior ainda quando nos toca a nós sermos vítimas de incompetentes inqualificáveis.
Como em todo o lado, em todas as profissões, em todas as actividades, há gente capaz e há... quem só sirva para fazer figura.
Não é de hoje nem de ontem que a opinião generalizada dos portugueses sobre os funcionários públicos é a de que a esmagadora maioria, e usando um termo que aprendemos nos últimos meses graças às agências de ratting, 'vale' DDD ---.
É lixo.
É só entre os funcionários públicos?
Já disse que não, mas a verdade é que décadas e décadas - deste o 'tempo da outra senhora' - de um laxismo a que emprego para a vida e direito a regalias que os outros portugueses nunca tiveram, marcou a classe com um ferrete que só uma grande 'revolução' poderá remover.
Para a Função Pública, e desde há quase um século, entrava o filho do (já) funcionário, depois o filho deste... assim, durante quatro ou cinco gerações.
Isto ao nível menor porque, conforme se subia de escalão, então já era o filho do sr. ministro, o afilhado do sr. general, a amante do sr. governador civil... e podia estender o rol.
Tinham competência para os cargos que os punham a desempenhar?
E isso o que interessava.
Claro que este cenário, nas últimas, principalmente nas duas últimas décadas e meia mudou ligeiramente. Continuavam a ser escolhidos os filhos dos mangas de alpaca, as filhas (jeitosas) das empregadas domésticas, mas com uma variante... tinham que ser cor-de-rosinha ou laranjinhas, conforme o estandarte do poder.
Quanto a competência... os parâmetros não mudaram em nada!
E nós, cidadãos, que aguentemos.
Nas repartições de finanças, nas mais variadas instituições estatais, dos correios aos hospitais.
Já fiquei de nervos em franja em mil e um locais.
Mas faltava-me passar por esta.
Estou doente. A doença não me mata mas é degenerativa e tem vindo a piorar. Já não ando sem uma protecção especial na coluna. Custa-me a andar. Porque faço menos exercício, juntamente com a medicamentação, ganhei peso e mais difícil é ainda. Os ossos não podem com o meu corpo.
Estou, por isso, de baixa médica está quase, quase a fazer seis meses. (Esta parte é importante)
Então não é que esta semana recebi uma carta do Instituto de Segurança Social, I.P. (o I não sei o que quer dizer, o P... bem, é melhor conter-me, mas se calhar trocava o I por um F...), não a solicitar-me qualquer espécie de informação, não a convocar-me para qualquer Junta Médica mas para me dar conta de que não vão mais pagar-me o Subsídio de Doença porque não têm conhecimento de que eu tenha tido rendimentos de trabalho nos últimos... seis meses.
E assim DECIDIRAM!
Sobre que bases?
Sobre um número (o da Segurança Social, neste caso)!
Que não é mais do que somos nos dias de hoje. Um número.
E a pessoa que está atrás desse número?
Importa? ´
Fica à evidência que não!!!
Não me pedem para explicar, não me dão uma oportunidade para explicar.
Ainda assim tenho sorte.
Há quem receba coisas do género alguns anos depois de já ter morrido!
Já respondi.
Claro que não lhe chamei boy - porque não gosto do 'y' e com 'i' se calhar ia-lhe parecer mal, mas espero que 'leia' o Exm.º Sr. Director da forma como eu o escrevi.
Mas não deve ter QI para isso...
Desconfio.
(clicando na imagem podem ler o que está escrito)
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