quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Não há censura?!!!...

Este tema dos Xutos & Pontapés passou meia dúzia de vezes na rádio, sempre na Antena 3 da RDP. Em todas as outras estações foi excluído das 'play-lists'...

Entretanto, a Antena 3 acabou por deixar de o passar porque, segundo fonte da mesma, 'não fazia sentido ser a única estação a divulgá-lo...

domingo, 31 de maio de 2009

Olha que dois!...

Qual dos dois o mais... destrambelhado? Mas eu aqui estou do lado dele.
É vergonhoso e atentatório para o que resta da DIGNIDADE dos Jornalistas o que a MMG faz às 6.ªs feiras na TVI.

Digo mais... podia ter um programa de autor, com o seu cunho (quer se goste ou não, ficava salvaguardada), mas travestir um 'noticiário' desta forma é vergonhoso.

Pode (deve) ter bons advogados que a safarão de qualquer imbróglio mais complicado, mas AQUILO NÃO É INFORMAÇÃO.

Mediu mal a escolha do 'adversário'.
Também ele foge ao estilo 'formatado' que todos esperam.
Mas tem uma virtude: p Pensa pela sua cabeça, e diz o que tem a dizer.
Terá mil defeitos... 'capado' não é.
E 'esmagou-a'.

domingo, 17 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

25 de Abril... Sempre

[Com a devida vénia, flagrante 'piratagem' do blog de um amigo... que, é evidente, assino por baixo]

Fotografia Oficial Autorizada pelo Ministério da Propaganda e Controlo da Comunicação Social de Sua Excelência o Senhor Presidente do Conselho de Ministros, Senhor Eng.º com Pós-Graduação José Pinto de Sousa, a ser removido da parede de um organismo público por um dos militares revoltosos.


[Ai que Saudades, Ai, Ai!...]

segunda-feira, 4 de maio de 2009

De Génio


VALHA-ME A CAPACIDADE DE OLHAR
À MINHA VOLTA COM O SENTIDO DE HUMOR
QUE (quem me conhece) SABE QUE CULTIVO


Explicação Prévia n.º 1: amanhã volto ao Hospital. Já é rotina, mas não deixo de ficar apreensivo de cada vez que lá vou... isto serve de catarse.


Explicação Prévia n.º 2: já aqui me confessei admirador dos 'cartoons-jornalistas', expressão que, creio, fui eu que inventei :-)
e disse que admiro, especialmente o Augusto Cid.


Vejo os 'bonecos' dele há mais de 30 anos, então como leitor do Diário de Lisboa. O 'CãoTraste', foi criado no desaparecido Independente. E será a sua melhor criação.


Não tem nada a ver com Ciclismo - onde o publiquei, por isso este artigo é repetido aqui - mas é... 'brutal', no mais nobre sentido da palavra.


Estou a arrumar jornais, a minha terceira actividade mais obstinada, depois de escrever e de ler...



Gostem ou não, reconheçam que é de génio.

domingo, 12 de abril de 2009

quinta-feira, 5 de março de 2009

Cada Vez Estou Mais Certo Que Não Merecemos Ser Um Povo


O PORTUGUÊS É UMA FARSA...

Mão amiga fez-me chegar este texto que re-publico. E sublinho o desejo do autor, infelizmente já desaparecido... MEDITEM!...

Eu acrescento: ponham a mão na consciência e pensem, será que MERECEMOS MESMO EXISTIR?
Aqui fica o texto:

Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007), teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos, por isso façam uma leitura atenta.

Precisa-se de matéria prima

para construir
um País

Eduardo Prado Coelho (in Público)

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ....e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada Poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!


EDUARDO PRADO COELHO
(EPC)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Portugau?!!! Sou Contra...

QUE PREVALEÇA O BOM-SENSO

Já temos o Deco e o Pepe...

Hoje, tudo o que era jornal, com o devido eco nas televisões, nos disseram que o Paulo Assunção - nado do outro lado do Atlântico - nem pensa na selecção do seu país... quer ser candidato a um lugar na NOSSA.

Os mesmos jornais preparam-nos... Lieldson não é descartável por Carlos Queiroz que, já nos avisou, está de olho numa dupla de gémeos brasileiros que actuam no Manchester United...
Seis portugueses com sotaque adocicado!...
NÃO!

E custa-me a crer que Carlos Queiroz, o homem que, SÓ COM LUSO NASCIDOS foi campeão do Mundo por duas vezes, se proponha a desfazer assim a identidade da Selecção de Portugal.
Os clubes já "enterram" os jovens valores nacionais escudados na Lei da Livre Circulação dos Cidadãos da União Europeia e numa outra que privilegia os brasileiros com o estatuto de dupla nacionalidade... e depois porque podem comprar quem quiserem.

Agora alargar isso às Selecções Nacionais...
Não... Sou contra!

PORTUGAL, sim!
PORTUGAU... NUNCA!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Será Mesmo Necessário? Claro Que Não...

A ETERNA MANIA DE ADORARMOS APARECER
COMO FIDALGOS FALIDOS. FALIDOS, MAS FIDALGOS... SEMPRE!

Um País que dentro de menos de sete anos deverá ao estrangeiro mais do que o próprio PIB gerado; um País onde, dentro de menos de sete meses terá 10% de desempregados... um em cada dez portugueses sem emprego... quantos moram no vosso prédio? 30? Três estarão desempregados, sem hipóteses e pagar a hipoteca do andar que julgaram desde sempre ser seu; para não falar do(s) carro(s) que toda a gente dá mais importância a parecer do que a sê-lo; um País que concede facilidades a multinacionais, com significativos benefícios fiscais, em nome da criação de novos postos de emprego, e meia dúzia de meses vê, impotente, essas unidades fecharem as portas criando mais desemprego; isto enquanto carrega fiscalmente nas pequenas e médias empresas nacionais que acabam por ter o mesmo destino; um País perfeitamente à deriva, em termos políticos e, sobretudo financeiros, como não há memória desde 1928, quando um tal Oliveira Salazar só aceitou ser presidente do Conselho se também tivesse a pasta das finanças... este País, que já ameaçou querer organizar uns Jogos Olímpicos, acaba de concretizar a candidatura à realização de um Mundial de Futebol!

E há, claro, quem logo tenha vindo a terreiro defender que isso será relevante para a economia nacional. Que economia? Relevante?

Na melhor das hipóteses teremos nove jogos. Bem negociado, teríamos em Portugal, para além da nossa Selecção, a brasileira, a ucraniana, a romena quiçá, Angola - se se apurassem. Aí poderíamos preencher mais de metade dos lugares oferecidos, mas a parte de leão caberá sempre a Espanha. Até para podermos ter, como se fala, o jogo de abertura, seria necessário convencer a FIFA a fechar os olhos aos regulamentos porque não temos estádio nenhum que observe as condições pedidas (mais de 80 mil lugares). Não me venham dizer que vão acrescentar algum dos três únicos candidatos.

Que o Turismo beneficiaria com a co-organização do Mundial... Nada de mais falacioso.
Ou nos mexíamos nos bastidores para poder ter cá as selecções que mencionei, porque é significativo o número de originais daqueles países imigrados em Portugal, ou, quem é que vindo do Norte da Europa, América ou Oceânia não vai ter como primeira escolha o ficar em Espanha?

Mas até me alarguei mais do que aquilo que pretendia.
E que se resume a uma frase:
Este País está a precisar de tanta, tanta coisa... menos de um Mundial de Futebol.