sexta-feira, 27 de julho de 2007

Quando deixarmos de rir das suas palhaçadas, o palhaço deixa te existir

Até eu, sobre quem, mesmo os amigos incondicionais não se atrevem a garantir que seja assim tão inteligente, já há muito conheço o truque.

Primeiro, a gente faz-se de meio maluco; acham graça.
Depois, fazemo-nos passar por um pouco mais malucos ainda; continuam a achar graça.
Finalmente, e apesar de darmos mostras de que não regulamos, de facto, mesmo muito bem… toda a gente fica sem saber como reagir.

O pior é que a grande maioria – porque, sejamos francos, também não ficam a dever muito à inteligência – não chega mesmo a perceber que deixou de ter piada. Que a coisa ficou séria.

Falo desse pesadelo que o fantasma de Salazar criou de propósito para atormentar todos os portugueses de boa vontade, só para provar que não temos [genericamente, que eu nestas coisas não me misturo…] TOMATES!

Não somos capazes de reduzir o senhor Alberto João Jardim à sua real dimensão.

Começou por parecer um cacique à moda antiga… não acreditámos;

passou a SER UM CACIQUE à (pior) moda antiga… e fingimos que não acreditávamos;
agora revela-se: é a caricaturazinha de um ditadorzinho de uma republicazinha povoada por… grandes BANANAS! Nós todos, que o alimentamos com os nossos descontos.

Na Madeira não há Lei do Aborto para ninguém! Decidiu o AJJ…
Sabem mesmo o que é que eu penso?

Que se não for MESMO retroactivo… (sabem até quando, não sabem?) que se lixe!...

Corte-se a amarra que liga a ilha do AJJ aos nossos bolsos.
Tenho pena das mulheres da Madeira, mas também tenho a certeza que se as fossemos ouvir diriam que o AJJ é que tem razão…

Há dinheiro para suportar três equipas profissionais de futebol… mas não há para garantir, às mulheres que o queiram, um direito ganho num referendo nacional?

Eu proponho um outro referendo...

Vamos perguntar a quem, de facto, paga as MANIAS do senhor AJJ – que somos todos nós – se queremos continuar a sustentar as suas palhaçadas.

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