Há um ditado popular – supremo exemplo da sabedoria adquirida pelos mais simples – que diz isto: “Só te sobem para as costas se tu te agachares”.
Pouco fica para dizer perante esta filosófica frase não fora o caso de, em pleno Século XXI, e tomando aquele “subir para as costas” como sinónimo de perda de Liberdade Individual nunca, nos últimos 30 anos, ter sido tão pertinente.
Ninguém, intelectualmente independente, não comprometido com pseudo programas políticos de partidos que já não são aquilo que foram, poderá negar a evidência.
60 anos depois, no que respeita à Velha Europa, menos trinta, em relação a este cantinho que é Portugal, voltamos a viver sob o jugo de algo que não vale a pena negar, há, realmente há, uma clara ofensiva contra as liberdades individuais de cada um de nós. A muitos níveis.
A federalização da Europa, a insensata vontade de uniformizar povos tão diferentes, “propôs” aos seus mentores desenhar um cenário a ser imposto pela força. Não a física, é evidente. Mas a força não menos opressiva da Lei.
Do alto da sua autoridade democraticamente referendada em eleições nacionais, em cada um dos países da União, os diversos governos agem, e deixam que terceiros ajam de forma quase, quase ditatoriais.
Sempre escudados na tal legitimidade que os votos dos cidadãos lhes deram.
Sem que ninguém – ou muito poucos – disso se tenha apercebido, hei-nos confrontados no nosso dia-a-dia com… proibido, proibido, proibido!
O que é que os nossos governos procuram?
A uniformização do cidadão. Todos iguais, todos calados, todos obedientes…
O que me faz recordar esta canção do Sérgio Godinho com quase 30 anos e tão actual:Ninguém, intelectualmente independente, não comprometido com pseudo programas políticos de partidos que já não são aquilo que foram, poderá negar a evidência.
60 anos depois, no que respeita à Velha Europa, menos trinta, em relação a este cantinho que é Portugal, voltamos a viver sob o jugo de algo que não vale a pena negar, há, realmente há, uma clara ofensiva contra as liberdades individuais de cada um de nós. A muitos níveis.
A federalização da Europa, a insensata vontade de uniformizar povos tão diferentes, “propôs” aos seus mentores desenhar um cenário a ser imposto pela força. Não a física, é evidente. Mas a força não menos opressiva da Lei.
Do alto da sua autoridade democraticamente referendada em eleições nacionais, em cada um dos países da União, os diversos governos agem, e deixam que terceiros ajam de forma quase, quase ditatoriais.
Sempre escudados na tal legitimidade que os votos dos cidadãos lhes deram.
Sem que ninguém – ou muito poucos – disso se tenha apercebido, hei-nos confrontados no nosso dia-a-dia com… proibido, proibido, proibido!
O que é que os nossos governos procuram?
A uniformização do cidadão. Todos iguais, todos calados, todos obedientes…
Que Força É Essa
Sérgio Godinho
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Construir as cidades para os outros
Carregar pedras, desperdiçar
Muita força pra pouco dinheiro
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Muita força pra pouco dinheiro
Que força é essa
que força é essa
que trazes nos braços
Que só te serve para obedecer
que só te manda obedecer
Que força é essa, amigo
que força é essa, amigo
Que te põe de bem com os outros
e de mal contigo
Que força é essa, amigo
que força é essa, amigo
Não me digas que não me compreendes
Quando os dias se tornam azedos
Não me digas que nunca sentiste
Uma força a crescer-te nos dedos
E uma raiva a nascer-te nos dentes
Não me digas que não me compreendes
Que força é essa...
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Construir as cidades para os outros
Carregar pedras, desperdiçar
Muita força pra pouco dinheiro
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Muita força pra pouco dinheiro
Que força é essa...
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