terça-feira, 25 de março de 2008
Fasciszóide!...
Vamos acreditar no acaso!
Façamos, colectivamente, esse exercício e saibamos tirar dele a devida conclusão.
No mesmo dia em que estudantes revelam que “vigilantes”, recrutados entre reformados das forças de segurança, estão de olho nos contestatários, nas diversas escolas, o governo do tal Pinto de Sousa, pela voz de um sub-secretário de Estado vem apelar a que os nubentes declarem, em ficha oficial existente, quem lhes pagou o vestido para a noiva e o fato para o noivo.
E querem também saber quanto e a quem pagaram para filmarem a cerimónia, quanto pagaram para as fotos… acho que se lhes escapou o quanto deram de gorjeta aos empregados que estavam de serviço ao banquete.
“Vigilantes” nas escolas, como nos maus velhos tempos do Veiga Simão, antes de 74. E os noivos obrigados (!!!) a descriminarem que prendas receberam e quem lhas deu.
Tudo em nome da transparência fiscal.
Tudo, quando se somam as notícias de grandes e tortuosas engenhocas das grandes empresas que operam em “off-shores” e que estão, de facto, a roubar o Estado.
A roubar-nos a nós todos.
Na ânsia de colectar impostos, o senhor Pinto de Sousa já deixou de pensar.
Segue, neste momento, de freio nos dentes e cuidado a quem se atreva a atravessar-se-lhe à frente.
Há motoristas particulares ao serviço do executivo que levam para casa mais dinheiro que alguns funcionários públicos a desempenhar cargos de chefia?
Que interessa isso perante o abominável que será oferecer a um casal de nubentes um serviço completo de chá, e não o declarar no impresso do IRS?
Está tudo doido.
E já nem falo aqui – agora – de outros exemplos porque não faço a mínima ideia de quem vai ler isto. Sim. Tenho MEDO.
Este “governo” socialista está a enveredar por práticas pidescas e o que nos vale a nós, hoje, é estarmos – podermos estar – precavidos contra isso.
Enquanto empresas, sejam elas de contínuo exercício da restauração, ou prestadores de serviços eventuais; sejam elas vendedoras de flores, fotógrafos ou seja lá o que for, estão, por princípio, obrigadas a ter que prestar contas ao Estado.
Então… porque há-de o Estado, em mais um abominável apelo à delacção, querer obrigar os nubentes a preencher um formulário – sobre o qual tenho as minhas dúvidas quanto à sua legalidade – onde terão que dizer quem lhe prestou os serviços e quanto cobraram por eles?
É pidesco o método.
Não admira que se envergonhe até o Mário Soares que nunca me mereceu grande confiança por causa dos seus afamados jogos de cintura, capaz de negociar de forma a ficar de bem com deus e o diabo.
Se até este dinossauro socialista se interroga…
São as polícias a tentar saber que professores se preparam para se manifestar; é, agora, esta denuncia – não negada – de que a mesma polícia, a mando do Estado, está a tentar controlar os alunos; é todo um turbilhão de acontecimentos que nos embrulha e deixa sem saber o que pensar… e, em caso de dúvida, pensemos o pior.
Somemos tudo.
O senhor José Pinto de Sousa, o Governo chefiado pelo senhor José Pinto de Sousa, está a cercar o comum dos cidadãos, apertando-os num laço que lhes tolhe os movimentos, que os condiciona, que os amedronta…
Bem ao estilo daquilo que o doutor Oliveira Salazar fez durante 40 anos.
Quem o nega?
Quem se atreve a contrapor?
Pois se é verdade…
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1 comentário:
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