terça-feira, 17 de junho de 2014

APELO DRAMÁTICO!...

 
Vou passar por cima - embora me sinta destroçado - daquilo do:
«É com imensa Vergonha Que Apelo Aos Últimos Amigos Que Me Restam...»


-- Completados os 1095 dias de Baixa Médica legalmente estabelecidos por Lei, deixei de receber, em Outubro do ano passado, o respectivo Subsídio!

-- Contudo, tendo o Instituto de Segurança Social mantido a opinião [eram médicos, cientes do que estavam a fazer, e sustentando a sua decisão em Exames actualizados que, evidentemente, sempre tive que apresentar em cada uma das TRÊS VITT (Verificação para a Incapacidade Temporária para o Trabalho)], o processo transitou para a Caixa Nacional de Pensões (CNP) que, surpreendentemente, logo em Novembro de 2103 me pagou um Subsídio Provisório de Reforma por Invalidez voltando a fazê-lo em Dezembro e em Janeiro de 2014. Data do Vale de Correio: 10 de Janeiro; montante: 216,16 €!

-- Logo a seguir recebo uma carta da CNP a informar-me que fora indeferido o meu pedido de Reforma por Invalidez, logo, aquele Vale de Correio tinha sido o último. Mas que podia recorrer da decisão. Isto em Carta NÃO REGISTADA.

-- Informalmente, de fonte externa à CNP, foi-me dito que, a partir do momento, e na condição de fazer entrar nos serviços esse RECURSO, deveria continuar a receber os... "generosos" 216,16 €, até que fosse tomada uma decisão final!

-- Isto foi em Janeiro!

-- Ora, Aquela Carta Não REGISTADA - e não foi a única - chegou-me a casa TRÊS DIAS antes do prazo final da aceitação do pedido de RECURSO, e nela vinha expresso que eu teria que indicar um médico que me representasse nesse Exame de recurso, que devia indicar o seu nome, morada e mais, que todas as despesas com esse Médico, desde honorários a despesas com deslocações - quiçá refeições, porque esse exame poderia ser agendado para as 11.30 da manhã, ou 14.30 - seriam por minha conta, a não ser que fizesse prova que não tinha condições para o fazer. Ah! Se o pedido de RECURSO não chegasse dentro da data estipulada, o meu caso seria arquivado!

-- Qual teria sido a preocupação de qualquer um, sem conhecimentos - e sem TEMPO - para encontrar um Médico? A mesma que eu tive!

-- Responder dentro do prazo, indicando que NÃO TINHA CONDIÇÕES - o que era a mais pura das verdades - para indicar um Médico que me defendesse! CARAMBA! ELES TINHAM TODOS OS DADOS! Para que serviria um Médico que, no caso de eu poder ter acesso a um, em dois dias pudesse construir a minha 'defesa'? Não teria nunca mais informação do que aquela que a CNP já tinha, porque era toda a que EU tinha e lhe poderia passar!!!! 

-- RECORRI com o que tinha... Sem médico que me representasse, e sem capacidade financeira para indicar um.

-- O que é que fez a CNP? Volta a enviar-me uma carta - NÃO REGISTADA - outra vez a chegar em cima da hora a pedir prova de como eu não tinha meios financeiros para indicar o Médico!

-- Recolhi as declarações do IRS dos últimos três anos - tinha estado de Baixa, pelo que eram ZERO - e as fotocópias do 'pseudo' Subsidio Provisório de Reforma por Invalidez que, no total, pouco ultrapassava os 600,00 euros cuja última tranche tinha sido paga em Janeiro. E já estávamos em Maio.

-- Finalmente, agora em CARTA REGISTADA, fui convocado para na 4.ª feira me apresentar [sem Médico que me defenda] para a decisão final!

Esta parte serve para que se apercebam da situação em que me encontro.
As poupanças esgotaram-se. Não sei o que vai sair de QUARTA-FEIRA mas, tenho contas para pagar... e 118,00 € no Banco!

Há quatro meses que o meu Pai, com quem partilhava a casa, teve de ser internado num Lar por evidentes incapacidades de poder fazer uma vida normal em casa, com a agravante de me obrigar a esforços que já não sou capaz de fazer.

[engulamos então a autoestima, a vergonha... tudo o que for preciso...]
 
PRECISO DE AJUDA MONETÁRIA
NÃO TENHO GARANTIAS PARA DAR, A NÃO SER  A DE QUE
SENDO-ME CONCEDIDA A REFORMA POR INVALIDEZ
PROMETO TIRAR 15% PARA O LADO E IR PAGANDO A QUEM
ME FIZER O FAVOR DE DE AJUDAR NESTA HORA DE CRISE!

Se Ninguém me ajudar... ficarei sem Electricidade, sem Água, sem Gás, sem telefone... sem net.
Não poderei pagar a casa... O que me resta? Aproveitar enquanto está calor para começar a viver na Rua!...

 
E a Empresa a que - acho - ainda estou ligado, já "está cansada" de me dizer que... «NÃO ME PODE AJUDAR»!

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